Sou um crente no credo americano e no princípio da assimilação, mas é evidentemente verdade que a "linhagem" da América, especialmente a geração fundadora, é a fonte vital da nossa força nacional. Sim, aqueles primeiros americanos desenharam um sistema que permitia a assimilação por meio de um credo compartilhado—uma das suas maiores conquistas—mas é tolo acreditar que a América poderia ser replicada como um conjunto de princípios abstratos, sem americanos reais. O credo em si é o produto de uma cultura anglo-americana cristã muito particular, sem equivalentes em qualquer lugar do mundo. O impulso conservador mais básico é ter gratidão pelos nossos antepassados e humildade em relação à nossa herança. Esta noção de creedalismo puro é, em contraste, profundamente ideológica e, como questão filosófica, esquerdista.
Vivek Ramaswamy
Vivek Ramaswamy20/12, 09:01
A diversidade da América não é a nossa força. Nem a sua linhagem. A nossa maior força é o conjunto de ideais que nos une através dessa diversidade.
Da mesma forma, o argumento de Vivek de que as pessoas são "inherentemente boas" é um argumento esquerdista, em vez de conservador. Fico feliz que ele esteja denunciando os racialistas de direita, mas deveríamos estar fazendo esse argumento com base em fundamentos conservadores, em vez de voltar a uma estrutura esquerdista.
A história mostra que os ideais são altamente dependentes da cultura. A Libéria foi fundada sobre os princípios da Constituição Americana, mas falhou. O nosso sonho de instalar uma "democracia" ao estilo americano no Oriente Médio revelou-se tolo. Ideais e cultura, princípios e pessoas, abstrato e particular, devem andar de mãos dadas.
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